Mais um ano, mais uma lista de desejos para começar uma nova fase. Ainda não é possível prever como será 2021, mas seria necessária uma invasão extraterrestre ou um tornado de fezes para ser pior que o ano que passou. Por isso, penso que estamos seguros. Vamos então aos desejos e um bom ano para todos!
Onimusha 2 nas consolas
A Capcom parece ter-se esquecido que relançou o primeiro Onimusha nas consolas e que não continuou a série. Um erro ingénuo, claro, mas que espero que seja corrigido já em 2021. De acordo com os dados financeiros, o relançamento de Onimusha foi rentável, o que justificaria uma maior aposta na franquia, mas a Capcom adora brincar com os nossos corações. Vamos a isso!

Metroid regressa
Não me interessa se é Metroid Prime 4, Metroid Prime Trilogy ou até o relançamento de outros jogos da série. O que quero é mais Metroid na minha Nintendo Switch. Samus precisa de uma nova oportunidade e a produtora japonesa precisa de todos os trunfos para enfrentar a PS5 e Xbox Series ao longo de 2021.
Shin Megami Tensei V é um sucesso
Agora que sabemos que a ATLUS está finalmente decidida em lançar Shin Megami Tensei V, só resta desejar que a nova entrada seja uma verdadeira reviravolta para a série. Com Persona a conquistar cada vez mais fãs por todo o mundo, é necessário regressar à série principal e dar-lhe o destaque que tanto merece.
No More Heroes III é o equilíbrio perfeito
E com isto, o que quero dizer é que espero que seja o melhor jogo de Suda 51 até à data, tão irreverente e divertido, como sólido a nível do desempenho e interessante nas suas mecânicas. Precisamos de um Nier Automata, mas pela perspetiva de Suda51 e espero que No More Heroes III seja exatamente isso: profundo, louco e divertido de jogar.

Bayonetta 3 recebe data de lançamento
A PlatinumGames insiste que o desenvolvimento de Bayonetta 3 continua no bom caminho, tal como esperado, mas nós precisamos de mais. Se não tivermos uma data de lançamento, que poderá ser um presente envenenado para a produtora, quero pelo menos um trailer de jogabilidade que me deixe ver mais deste tão aguardado título de ação.
Final Fantasy XVI é tudo o que sempre quisemos
Ainda não consigo acreditar que Final Fantasy XVI está programado para 2021. Se tivermos em conta o modus operandi da Square-Enix, é provável que acabe por ser adiado para 2022, mas vamos acreditar que tal não acontece. Tenho esperanças em Final Fantasy XVI, pois parece querer quebrar com os moldes da série e ir ainda mais além que as recentes iterações, focando-se no combate e numa estória mais pesada e sangrenta. Mal posso esperar!
Uma PlayStation 5 para o Canelo, se faz favor
Não fui capaz de dar o salto no lançamento, muito devido à aquisição do meu novo computador, mas espero conseguir juntar-me à nova geração já em 2021. O corpo dói-me só de pensar que ainda não joguei Demon’s Souls e prevejo mais dores de coração no próximo ano, com a PS4 a demonstrar cada vez mais as suas rugas. Será que vou arriscar e juntar-me à nova geração? Vamos ver!

Resident Evil Village é o melhor título da série
O meu amor por Resident Evil 7 é imensurável e acredito piamente que a Capcom encontrou a fórmula perfeita para as suas aventuras na primeira pessoa. Ethan promete estar de regresso, tal como Chris, e desta vez temos uma aldeia europeia para explorar naquela que parece ser a campanha mais louca e imprevisível da série. Lobisomens? Mortos vivos? Damas em castelos? Mais vírus e um Chris tão musculado que o pescoço desistiu e simplesmente desapareceu? É isto que eu quero!
Mais Dusk, Mais New Blood
Estou completamente apaixonado por Dusk e pelo trabalho da New Blood. Estou a terminar o seu terceiro episódio, o último deste excelente FPS, e mal posso esperar para me atirar a Amid Evil e a tudo o que a New Blood decida publicar. No que toca a novidades, estou pronto para regressar a Gloomwood, cuja demonstração convenceu-me que o futuro será brilhante, e ver a versão final de Ultrakill!
Routine, por favor…
Sabem que mais? Eu desisto. Não acredito que Routine alguma vez saia, o sonho morreu. O que parecia ser um dos jogos de terror mais promissores de 2013 permanece no nosso imaginário coletivo sem uma pinga de hipótese de se tornar real. Por isso, atiro a toalha para o ringue e peço outro desejo:

Vocês deixam de ser parvos
Não sei se foi o confinamento, algum excesso injustificado de confiança ou uma demonstração performativa do pior e mais reles que a Humanidade tem, mas 2020 foi um péssimo ano para a comunidade de videojogos. Ameaças de morte, críticas nas redes sociais, descrença nos profissionais – produtores de videojogos, jornalistas e críticos -, ataques constantes e uma falta de vontade em informarem-se, sem falar nas insistentes e forçadas guerras de marcas, marcaram um ano que foi difícil em todos os sentidos. No início de 2020, decidi ser mais positivo e acreditar no melhor da comunidade, dar o braço a torcer e abraçar-vos com todas as forças – eu escrevo para vocês, não para mim –, mas terminei dezembro a querer que vão para o raio que vos parta.
Por favor, em 2021, vamos tentar ser mais adultos. Se tiverem de criticar, por favor, façam-nos com racionalidade, com factos e não com ameaças de morte. Percam a descrença que têm um nos outros – e aqui, senhores jornalistas, que gostam mais de receber borlas que escrever e apoiar os vossos colegas, também incluo-vos – e ajudem-nos a criam a melhor comunidade possível. Resumindo, e digo isto com todo o amor e carinho do mundo: deixem de ser parvos.